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segunda-feira, 18 de março de 2024

Professor da Uesc entre os 100 melhores educadores populares do mundo



O professor Ademar Bogo, do Departamento de Filosofia e Ciências Humanas (DFCH), da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), está entre os melhores educadores populares do mundo. A indicação e aprovação do reconhecimento ocorreram ao final do Fórum Social Mundial, realizado entre os dias 15 e 19 de fevereiro, em Katmandu, capital do Nepal.
Durante a solenidade de posse da diretoria do DFCH, na última quinta-feira, dia 14 de março, o reitor da Uesc, professor Alessandro Fernandes, destacou a presença do professor Ademar Bogo, que foi bastante aplaudido por seus colegas. Conforme o reitor, “é uma honra para nossa Universidade, além do seu reconhecimento pessoal ao professor Ademar Bogo, também o reconhecimento de toda instituição, da coletividade, por seu trabalho feito com colegas docentes, discentes e com apoio de técnicos. O motivo da homenagem, com muita justiça, nos enche de orgulho, principalmente quando a Uesc completa 50 anos do seu Campus, e tem recebido excelentes notícias referentes à produção acadêmica por parte dos seus docentes.”
Ademar Bogo é filosofo e doutor em Educação, com vários livros publicados na área da educação popular e conferencista dos mais solicitados no Brasil. Em Katmandu, foram discutidos, por mais de mil e duzentas organizações populares e movimentos sociais de aproximadamente 100 países, assuntos ligados à geopolítica mundial com uma grande diversidade de temas, predominando assembleias sobre clima e meio ambiente, violência policial e direitos humanos, educação popular e formação política, feminismo e feminicídio.
A escolha dos 100 melhores educadores populares do mundo é uma forma de incentivar a educação popular e a formação política, como também o reconhecimento do trabalho de política de base e formação cidadã nos diversos países. Outro aspecto desse encontro é o incentivo ao projeto de organização de universidades populares pelo mundo, especialmente na América Latina e África, onde se planeja o aumento dos investimentos no setor.



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