Falha na Caixa deixa clientes com limite de R$ 14 bi - Bahia Expresso

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quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Falha na Caixa deixa clientes com limite de R$ 14 bi

Erro aumentou limite de clientes pessoa jurídica do banco.
  Vários clientes da Caixa Econômica Federal se depararam nesta semana com um limite acima de R$ 14 bilhões no cheque especial. O problema foi registrado em contas de pessoas jurídicas de cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Paraná. A Caixa confirmou a falha que, segundo os clientes, continua sem solução. Um dos casos envolveu o empresário Jesiel de Almeida, de São Lourenço (MG), que levou um susto ao conferir o extrato bancário na semana passada. 
  O limite de sua conta especial, que era de pouco mais de R$ 12 mil, tinha subido para mais de R$ 14 bilhões. Sabendo que o dinheiro não era seu, Almeida foi ao banco e avisou sobre a situação, porém, até esta quarta-feira, 16, os bilhões de reais seguiam disponíveis. "Eles dizem que não conseguem fazer esses números desaparecerem", declarou. Ainda no interior de São Paulo, o limite bilionário apareceu na conta de um pequeno empresário da cidade de Jaú.
   Michael Aparecido de Souza se deparou com R$ 14,7 bilhões na conta de sua empresa. Ele usa os serviços de uma agência de Dois Córregos (SP) e foi até o município tentar resolver a situação, só que também não obteve êxito. O dinheiro não fica disponível para saque, mas um cheque seria pago pelo banco. Isso porque a quantia bilionária aparece caucionada, o que significa um limite garantido no especial.
   Outros casos parecidos foram registrados em cidades como Rio de Janeiro e Matinhos (PR), esta última envolvendo o empresário André Luiz Silveira, que se deparou com exatos R$ 14.701.944.920,46 na conta corrente. A Caixa confirmou o problema alegando que "identificou a inconsistência no extrato de alguns clientes pessoa jurídica e está providenciando a regularização". O banco não entra em detalhes e nem revela o número exato de contas que tiveram inserido esses bilhões. Mas informa que não houve nem crédito e nem débito indevidos na conta dos clientes. (Agência Estado

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