Evento aconteceu nesta segunda-feira
Bastante concorrida, a audiência pública que discutiu a redução
dos investimentos da Petrobrás na Bahia, nesta segunda, no auditório da
Assembleia Legislativa, reuniu sindicalistas, parlamentares,
associações, federações e confederações. Além de dezenas de prefeitos de
munícipios, que dependem diretamente dos impostos e empregos gerados
pela Petrobrás. O gerente geral da UO-BA, Tuerte Amaral, em sua
explanação, garantiu que diversos projetos serão implantados até 2020
para manter a produção de óleo na Bahia, mas admitiu a redução na
perfuração de poços no estado. O presidente da CUT, Cedro Silva, fez um
discurso duro, lembrando que a Petrobrás tem que agir com
responsabilidade social. Ele denunciou o aumento de mortes de
trabalhadores, principalmente de terceirizados, no Sistema Petrobrás,
como as que ocorreram no sábado, 19, na Bacia de Santos. Para o
coordenador geral do Sindipetro, Paulo César, “a grande tarefa nossa, o
grande desafio, é mobilizar a sociedade civil em defesa dos
investimentos da estatal e contra as tentativas de privatizar a
empresa.”. Para ele existem várias provas de que está havendo redução de
investimentos na Bahia, como a desativação das sondas, demissões de
trabalhadores terceirizados, transferência de profissionais da Bahia
para outros estados e a política de desativação da produção de campos
maduros.
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