Sem anfitrião, recepção do ‘7 de setembro’ será modesta na embaixada brasileira nos EUA - Bahia Expresso

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Ita melhor

sábado, 24 de agosto de 2019

Sem anfitrião, recepção do ‘7 de setembro’ será modesta na embaixada brasileira nos EUA


Deputado federal Eduardo Bolsonaro ainda precisa do aval do Senado para assumir embaixada nos EUA
“É mesmo o filho do presidente quem virá?” é a pergunta frequente em Washington feita, nas últimas semanas, por estrangeiros que integram embaixadas, empresas e consultorias com relação com o Brasil. A perspectiva de ter Eduardo Bolsonaro como chefe da maior sede diplomática do Brasil no exterior agitou a capital americana, mas a demora na sua indicação fará com que a tradicional festa brasileira de 7 de setembro mude de cara. Os eventos em comemoração ao dia da independência são usados pelos países para receber, na embaixada, contatos importantes com o governo americano, organismos internacionais, além de promover a cultura nacional. Normalmente, comida e bebida típicas do País são servidos aos convidados. Durante a gestão do embaixador Sérgio Amaral, que deixou Washington no início de junho, os eventos aconteceram à noite na residência usada pelo diplomata. Neste ano, a recepção será mais modesta e em outro cenário: a Organização dos Estados Americanos (OEA). A ideia de fazer uma só festa, junto com a missão diplomática do Brasil na OEA e com o consulado brasileiro em Washington, partiu de Nestor Forster. O diplomata foi promovido ao primeiro escalão da carreira em junho e, portanto, assumiu a chefia da embaixada de forma interina. Seu nome era anunciado nos bastidores como o do futuro embaixador nos EUA, até que o presidente Jair Bolsonaro disse que indicaria o filho ao posto. Forster é diplomata de carreira e tem tocado a embaixada sob elogios da família Bolsonaro e do núcleo duro do governo. Os convites para o 7 de setembro, que será comemorado no dia 6, não foram despachados com o nome do embaixador desta vez. O e-mail da solenidade informa que “o representante do Brasil para a OEA, o cônsul geral do Brasil em Washington e o Chargé d’Affaires (encarregado de negócios)” convidam para a cerimônia – que será no horário do almoço, no Salão das Américas da sede da OEA.

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